sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia estar em um lugar e ele em outro, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para um lugar e ele para outro, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-lo,  mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter...



Saudade é basicamente não saber...

Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer.
É não querer saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... 


Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer...

Saudade é o que estou sentindo enquanto escrevo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...

Nenhum comentário:

Postar um comentário